A Secretaria do Meio Ambiente vai ampliar a parceria com a Fundação de Apoio à Pesquisa do DF – FAP-DF. A decisão foi fruto de encontro entre o secretário da pasta, Sarney Filho, e o presidente da FAP, Alexandre André dos Santo. A Sema vai apoiar projetos prioritários na área ambiental, especialmente focados em estudos sobre clima e energias renováveis, segurança hídrica – com proteção e recuperação de nascentes e áreas de recarga, recuperação de áreas degradadas e implantação da Escola Superior do Cerrado, inaugurada recentemente no Jardim Botânico de Brasília.
O secretário Sarney Filho ressaltou a importância da aproximação entre governo, Academia e sociedade para enfrentar questões que possam melhorar a qualidade de vida da população. “Para isso, é fundamental difundir informações sobre as pesquisas, mas, principalmente, os desdobramentos práticos desses trabalhos para o Distrito Federal”, observou. Ele adiantou que agora os corpos técnicos da Sema e da FAP vão se reunir para definir as linhas da cooperação.
Na área de armazenamento e difusão de dados, o secretário citou o programa Sisdia – Sistema Distrital de Informações Ambientais, lançado pela Sema, que vai reunir de forma pioneira informações de todos os órgãos do DF sobre o tema, dando suporte à tomada de decisão das políticas de governo, com destaque para licenciamento ambiental e urbanístico, fiscalização e combate à grilagem, entre outros temas.
“É o caso do Zoneamento Ecológico Econômico do DF, que entrou em vigor em agosto de 2018. A Lei do ZEE representa importante ferramenta para o desenvolvimento sustentável da região e, para sua implementação, exigirá aumentar a base de conhecimento sobre o território”, explicou.
O presidente da FAP-DF, Alexandre André dos Santos, defendeu as parcerias para as questões socioambientais e citou projeto do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT/DF). “Trata-se de uma iniciativa voltada às mudanças climáticas, e que também incorporou a demanda de entender como as mudanças climáticas estão se materializando no Centro-Oeste e no DF, e como podemos ter estratégias de enfrentamento e de resiliência nesse contexto”, explicou.
Para a subsecretária de Gestão Ambiental e Territorial da Sema, Maria Silvia Rossi, “é fundamental a integração metodológica entre Secretaria e FAP em projetos como o que está sendo desenvolvido pelo INCT, que visa disponibilizar uma plataforma de dados socioambientais”.
Secretaria do Meio Ambiente
Assessoria de Comunicação