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Maria da Penha ONLINE Governo do Distrito Federal
8/10/19 às 19h32 - Atualizado em 8/10/19 às 21h19

Expansão de programas de energia solar no DF é tema de encontro na Sema


O interesse do governo na utilização da energia solar no Distrito Federal foi discutido nesta terça-feira (8) durante café da manhã que reuniu o secretário da Sema, Sarney Filho, o diretor geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, o presidente da Companhia Energética de Brasília (CEB), Edison Garcia, o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento (Seagri), Dilson Resende de Almeida e o presidente do Brasília Ambiental, Edson Duarte.

 

Sarney Filho adiantou que a Sema iniciou estudos para desenvolver um programa de energia fotovoltaica tendo como projeto-piloto o Jardim Zoológico de Brasília e que depois seria expandido em rede aos parques, Jardim Botânico e outras Unidades de Conservação. “A mudança será um passo importante para o DF. O projeto não é de difícil execução, já que o DF envolve um quadrilátero pequeno”, afirmou Sarney Filho. Para ele, “a capital do país precisa ser exemplo de cidade sustentável”.

 

 

Esta e outras propostas foram analisadas durante o encontro. O presidente da Aneel, André Pepitone, reforçou que ações sustentáveis são viáveis e têm o apoio da Agência. “Pode ser uma política pública desenvolvida pelo GDF em diversos setores. Hospitais e escolas, por exemplo, poderão se beneficiar de projetos de energia fotovoltaica, o que faria do Distrito Federal um modelo para o Brasil no quesito da sustentabilidade”, afirmou.

 

Parte dos recursos para este fim, segundo o gestor, pode ser proveniente do Programa de Eficiência Energética e do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor de Energia Elétrica e executado pelas concessionárias por meio de editais e chamadas públicas.

 

 

O presidente da CEB, Edison Garcia, reforçou a importância de projetos a partir da energia solar. “Para que dê certo, precisamos da convergência de diferentes órgãos” afirmou. Ele avaliou como positivas iniciativas em discussão, como levar usina fotovoltaica ao meio rural e também placas solares para o pequeno produtor.

 

Para o presidente do Brasília Ambiental, Edson Duarte, a energia solar “é perfeita” para o Distrito Federal e trará ganhos não apenas econômicos, mas socioambientais. “Diminuir os custos da máquina pública com energia é também pedagógico”, defendeu.

 

Participaram também da reunião a secretária-executiva, Marília Marreco e os subsecretários de Gestão Ambiental e Territorial, Maria Silvia Rossi, de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos, Jair Vieira Tannús e da subsecretaria de Administração Geral, Jacqueline Filgueiras Chapadense, da Sema, a diretora do Jardim Botânico, Aline di Pieri, além do chefe de gabinete do diretor geral, Fabrício Bernardo Pereira e do superintendente de Pesquisa e Desenvolvimento e Eficiência Energética, Ailson de Souza Barbosa, ambos da Aneel.

 

INCIDÊNCIA SOLAR

 

O Distrito Federal está em 19° entre os estados que menos desenvolveu a fonte solar no Brasil. Ao mesmo tempo, está entre as regiões de maior incidência solar do mundo. O aproveitamento desse potencial, no qual as energias renováveis representam importantes fatores de dinamização de uma economia verde, moderna e sustentável, e um espaço aberto também para novas possibilidades de negócios.

 

A participação de 45% de energias renováveis na matriz energética brasileira é um dos compromissos assumidos pelo Brasil no Acordo de Paris. Em âmbito distrital, a medida contribui com a diversificação da matriz energética e alinha o GDF à Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável proposta pela Organização das Nações Unidas (ONU). O Objetivo 7 visa assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível da energia para todas e todos.

 

FONTES RENOVÁVEIS

 

Desde 17 de abril de 2012, quando entrou em vigor a Resolução Normativa ANEEL nº 482/2012, o consumidor brasileiro pode gerar sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis ou cogeração qualificada, e fornecer ainda o excedente para a rede de distribuição de sua localidade.

 

As vantagens são o adiamento de investimentos em expansão dos sistemas tradicionais de transmissão e distribuição, o baixo impacto ambiental, a redução no carregamento das redes, a minimização das perdas e a diversificação da matriz energética.

 

Assessoria de Comunicação

Secretaria do Meio Ambiente