Em reunião realizada nesta quarta-feira (15) com dirigentes de entidades ligadas à proteção ambiental no Distrito Federal, o secretário do Meio Ambiente, Sarney Filho e o presidente do Instituto Brasília Ambiental – IBRAM, Edson Duarte, apresentaram as principais diretrizes do governo para as unidades de conservação no Distrito Federal, em especial aquelas localizadas na área de influência do Lago Paranoá.
A vice-presidente do Conselho Comunitário do Lago Sul, Natanry Osório e o presidente da AMLAC- Associação de Moradores Lindeiros e amigos do Parque Canjerana , pediram ao governo definição sobre o plano de recategorização de unidades de conservação do DF, a conclusão dos planos de manejo e a preservação da Orla do Paranoá, entre outras questões.
Sarney Filho explicou que a Sema e o Ibram, no que se refere à ocupação da Orla do Paranoá, irão respeitar decisão judicial que estabelece a recuperação das áreas degradadas. “Paralelamente, vamos implementar e melhorar a situação dos parques e concluir os planos de manejo que vão definir a destinação das UCs”, afirmou. Ele voltou a explicar que não é objetivo do governo impedir o acesso da população ao lago, e sim organizar esta presença.
O secretário garantiu que as ações no parques tem objetivo de oferecer maior conforto aos usuários. “Teremos recursos para isso”, disse.
Natanry pediu atenção especial para a situação do Parque Lucio Costa e do Parque Bernardo Sayão, onde está prevista a instalação de uma unidade da CAESB. “É preciso cuidado na recategorização de áreas. No caso do Bernardo Sayão, há estudos que passam este Parque Ecológico para Parque Distrital, diminuindo a sua proteção”, alertou.