Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Proteção Animal do Distrito Federal

A abertura do simpósio: Água e Ambiente Construído, promovido pela Adasa e a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília (UnB), com o apoio do GDF, foi marcada, nesta quarta-feira, Dia Mundial da Água (22.3), pela defesa de um grande esforço envolvendo governos locais, órgãos federais e universidades na implementação e avaliação de ações que promovam a preservação dos recursos hídricos e do meio ambiente, considerando seus aspectos tecnológicos, políticos, econômicos, sociais e ambientais.

Na abertura do evento, que prossegue até amanhã, o secretário do Meio Ambiente do DF, Gutemberg Gomes, ressaltou a importância da Sema, Ibram e Adasa trabalharem juntos buscando atuar de forma transversal na formulação de políticas estruturadas e ações voltadas para os recursos hídricos. Gutemberg Gomes fez referência à crise hídrica que ocorreu no período 2016/2017 no DF. “É importante um diálogo amplo entre os setores envolvidos, mas também com a população, para que haja consciência de que a água é um bem finito, que precisa ser preservado”, afirmou Gutemberg Gomes.

O secretário citou projetos da Sema que foram construídos a partir desse entendimento, citando a recuperação das áreas de preservação ambiental em torno do Lago Paranoá, o programa de Recuperação de Nascentes e de utilização da água de chuva. O diretor da Adasa, Felix Palazzo, também ressaltou a importância de programas que envolvam o reuso da água que estão sendo desenvolvidos por outros órgãos além da Agência.

O chefe da Assessoria de Gestão Estratégica e Projetos da Sema, Titan de Lima, afirmou que as mudanças recentes na Lei de Recursos Hídricos e a de Saneamento trouxeram mais segurança jurídica para as iniciativas que envolvem o uso de água não-potável. Ele coordena projeto-piloto da secretária de uso de água de chuva em escolas públicas.

O professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da UnB, Daniel Santana alertou para a urgência de iniciativas devido às mudanças do clima que se tornam mais graves com o aumento da população e a pressão sobre os recursos hídricos. “É fundamental neste momento a troca de experiências em busca de soluções”, afirmou.

Assessoria de Comunicação

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