Da Ascom da Administração Regional de Ceilândia IX
Desde o começo do ano já foram plantadas cerca de 3 mil árvores e mais de 4 mil plantas ornamentais em áreas que antes eram usadas como lixões. Além disso, mais de 7,3 mil toneladas de resíduos foram removidas nos primeiros dias de janeiro pelo SLU
(Brasília,11/3/2016) – O combate ao descarte irregular de lixo e de resíduos é realizado diariamente na região administrativa mais populosa do DF, Ceilândia. Dados do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) apontam que durante os dois primeiros meses do ano foram removidas mais de 7,3 mil toneladas de resíduos descartados em áreas públicas da cidade.
Uma das alternativas adotadas para coibir o descarte de material em locais proibidos é o plantio de árvores em áreas que não deveriam receber lixo ou entulho. Desde o início do ano, já foram plantadas por equipes da Administração de Ceilândia mais de 3 mil mudas de árvores e cerca de 4 mil plantas ornamentais doadas pelos viveiros da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), além da implantação de jardins comunitários.
A iniciativa funciona em parceria com a comunidade local, que passa a cuidar da manutenção dessas áreas e evitar que a região volte a ser suja novamente. Em contrapartida, a Administração Regional de Ceilândia, a Novacap e o SLU realizam a limpeza do local e de algumas benfeitorias, como o cercamento da área e a doação de mudas de árvores e plantas ornamentais.
Desde que o projeto foi implantado em maio de 2015, jardins comunitários já foram criados nas regiões da QNN 25, em Ceilândia Norte, na QNM 29, e QNM 31, em Ceilândia Sul, e na QNP 14, no P-Sul. As áreas receberam cerca de 350 mudas ornamentais e nativas do cerrado além de 35 palmeiras e ipês. Terrenos próximos a escolas e áreas especiais da Ceilândia Sul e Norte, também receberam o plantio de mudas de árvores.
Para o Administrador Regional de Ceilândia, Vilson de Oliveira, a intenção da iniciativa também é de eliminar possíveis criadouros do mosquito da dengue. “Áreas de descarte irregular podem causar muitos transtornos à população, ocasionando doenças, além de favorecer a criação do mosquito da dengue. Esperamos que todos possam contribuir e manter o lugar limpo e agradável para a comunidade”, ressalta.
A Administração monitora constantemente áreas onde tem ocorrido o despejo irregular de material inservível, como restos de obras e móveis velhos, como sofás ou eletrodomésticos. E também realiza diariamente a limpeza nesses locais públicos.
A Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) também aplica multas em caso de flagrante de despejo de lixo em local irregular – que variam de R$ 74 a R$ 185 mil, dependendo do local, da quantidade e do tipo de resíduo descartado.
Saiba como destinar seu lixo corretamente:
Lixo comum: de cozinha, de banheiro, etc, devem ser ensacados e colocados para o caminhão recolher conforme horário e dia estabelecidos pelo SLU.
Lixo reciclável: papel, papelão, garrafas, vidros, garrafas pets, latinhas, caixas de leite/de creme de leite, tubos de creme dental, baldes/bacias, sacolas plásticas, entre outros, devem ser ensacados separadamente do lixo comum e colocados para a coleta seletiva nos dias e horários indicados pelo SLU ou doados para cooperativas de catadores.
Lixo inservível: roupas, sofás, armários, dentre outros, podem ser doados. Se não houver condições de uso, precisam ser desmontados. As peças de madeira devem ser amontoadas e a coleta agendada pelo 3372-9858 ou podem ser encaminhados para cooperativas, em especial a Sonho de Liberdade que trabalha com restos de madeira. Os demais, caso seja algo de pequeno volume, deverão ser ensacados e colocados para a coleta junto ao lixo comum.
Pneus: devem ser deixados no ato da troca para que seja dada a destinação adequada. No entanto, podem ser reutilizados para jardinagem evitando o acúmulo de água.
Lixo eletrônico: lâmpadas, computadores, TVs, aparelhos de som, entre outros, deverão ser entregues à loja onde foram adquiridos. O mesmo deverá ser feito com pilhas e baterias, ou descartados em pontos de coletas. Há também cooperativas que trabalham com resíduos eletrônicos, tais como a Recicle a Vida em Ceilândia.