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Segurança Hídrica

A Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF), por meio do Projeto CITinova – “Promovendo Cidades Sustentáveis no Brasil através de planejamento urbano integrado e de investimentos em tecnologias inovadoras”, tem atuado na recomposição de vegetação nativa em 80 hectares de áreas de preservação permanente (APPs) de nascentes, áreas de recarga hídrica e demais APPs degradadas ou alteradas nas Bacias do Rio Descoberto e Rio Paranoá, visando a manutenção e recuperação de seus aquíferos relacionados ao âmbito do projeto.

 

A Sema coordena o projeto no Distrito Federal. Dentre as diversas ações coordenadas por essa secretaria, está a priorização de ações para recuperação de nascentes e dos corpos hídricos que contribuem para a segurança hídrica no DF.

 

O projeto de recomposição de vegetação nativa em 80 hectares de áreas de preservação permanente (APPs) de nascentes, áreas de recarga hídrica e demais APPs degradadas ou alteradas nas Bacias do Rio Descoberto e Rio Paranoá atua prioritariamente nas Unidades Hidrográficas (UHs) do Alto Descoberto, Ribeirão das Pedras e Ribeirão Rodeador, e nas Unidades Hidrográficas do Riacho Fundo e Lago Paranoá, respectivamente. Essas UHs são estratégicas para a recuperação ambiental pois concentram nascentes e cursos hídricos que contribuem diretamente no abastecimento público do Distrito Federal.

 

Entre as ações, está prioritariamente o apoio ao pequeno produtor rural, com insumos e assistência técnica, permitindo o uso sustentável nas propriedades rurais, a regularização ambiental e a recomposição e proteção das APPs degradadas ou alteradas.

 

No início de 2020 foram recompostos dez hectares de vegetação nativa do bioma Cerrado nos Parques Ecológicos Águas Claras e do Riacho Fundo, com o apoio e mobilização da comunidade local.

 

 

Figura 1: Participação da comunidade local no plantio.

 

Figura 2: Participação da comunidade local no plantio.

 

Figura 3: Participação da comunidade local no plantio.

 

Figura 4: Equipe técnica da SEMA-DF responsável pelo projeto, órgãos parceiros, empresa contratada para o projeto e voluntários para o plantio.

 

Figura 5: Plantio da primeira muda do projeto, plantada pelo Secretário Sarney Filho.

Figura 6: Participação da comunidade local no plantio.

 

 

No total, foram plantadas, nesses dois parques, 6.504 mudas de espécies nativas do bioma Cerrado, além de implementadas práticas de outras técnicas de recomposição como: método de nucleação, implantação de poleiros e transposição de galharia. Nos dois parques foram implantados 44 núcleos de Anderson, 28 poleiros, 12 galharias e aproximadamente três hectares de estilosantes.

 

Para a determinação das áreas mais críticas nas Bacias do Paranoá e do Descoberto, foi realizado um diagnóstico das áreas de abrangência das bacias com objetivo de definir escalas de priorização para a escolha das áreas para recomposição da vegetação, por meio de combinações específicas entre parâmetros de componentes ambientais e de “produção de água”, de forma a nortear as vistorias em campo.

 

Até o momento, já foram selecionados 60 hectares, em áreas de pequenos produtores rurais, em áreas de nascentes, cursos hídricos e áreas de recarga para recomposição de vegetação nativa. Os plantios dos próximos 70 hectares foram iniciados em novembro de 2020 e vão até março de 2021. A manutenção e o monitoramento serão realizados pelo período de dois anos e, como contrapartida, os produtores assumem a manutenção e monitoramento após o encerramento do projeto.

 

Durante todo o projeto as áreas alvo para a recomposição receberão diferentes técnicas de recomposição, a fim de analisar os diferentes processos naturais de sucessão de vegetação vegetal, o aumento da biodiversidade e a melhoria de habitats. Ao final, serão realizadas capacitações e elaborado material didático para distribuição, com a sistematização das melhores técnicas empregadas, permitindo a replicabilidade de projetos dessa natureza.