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Energia Solar

 

 

O DF tem um alto índice de irradiação solar durante todo o ano, condição ideal para geração de energia através da captação da luz solar por painéis que a convertem em corrente elétrica para distribuição e uso – energia solar fotovoltaica. Após o investimento inicial de compra e instalação dos painéis, o custo de geração é praticamente nulo e tem duração estimada de 20 anos.

 

Além da vantagem financeira, esse tipo de energia é limpa e auxilia na redução das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), colaborando, assim, para o combate ao aquecimento global e à mudança do clima.

 

Em 2015, o DF possuía apenas 35 conexões fotovoltaicas à rede de distribuição de energia. Até junho de 2022, o número de conexões atingiu o total de 3.063, representando um aumento de 8.751%. Entre 2015 e 2021, a energia produzida e distribuída através da radiação solar no Distrito Federal aumentou de 280 kWp para 29.650 kWp, de acordo com dados do painel de geração distribuída da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

 

Ainda assim, atualmente, o DF tem seu abastecimento de energia elétrica quase totalmente proveniente de hidrelétricas e a Sema/DF vem trabalhando para estimular a diversificação da matriz energética do DF, inclusive com o aumento do uso da energia solar fotovoltaica.

 

Para alcançar esse objetivo, a Sema, por meio do Projeto CITinova, financiado com recursos do Global Environment Facility (GEF), elaborou estratégia para ampliar o uso de energia solar fotovoltaica em prédios públicos do GDF e irá implantar sistemas de geração até abril de 2023.

 

A principal usina será instalada no Parque Ecológico de Águas Claras com potência total de 716 kWp. Sistemas de geração de menor porte serão instalados nos parques ecológicos Ezechias Heringer, no Guará; Dom Bosco, no Lago Sul; e do Cortado, em Taguatinga, onde temos o Hospital Veterinário Público de Brasília. O Jardim Zoológico e o Jardim Botânico de Brasília receberão duas unidades de recarga para veículos elétricos.

 

A energia gerada será distribuída para atender a 42 Unidades de Conservação do DF e mais 14 prédios públicos, inclusive escolas, e a economia de recursos financeiros que seriam usados para pagamento de energia elétrica poderá ser investida pelo GDF em outras ações para melhoria da qualidade de vida da população.