O início dos plantios será feito de forma escanolada, tendo início no dia 8 de janeiro.
Os agricultores dos assentamentos Canaã e El Shaday, comemoraram o início do programa de Sistemas Agroflorestais Mecanizados–SAF que será desenvolvido pela Secretaria do Meio Ambiente a partir de janeiro. O secretário da Sema, Sarney Filho, esteve presente, junto com a subsecretária de Políticas Sociais Rurais da Secretaria de Agricultura , Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Helvia Paranaguá Fraga no encontro realizado em Canaã nesta quarta-feira (10.12).
Uma das agricultoras beneficiadas, Antônia Maria da Silva, já conhece o sistema de agroflorestas que transformou um espaço onde planta em terra fértil. “Estamos entusiasmados, porque com o SAF Mecanizado, numa área de 1 hectare para cada família beneficiada, será possível produzir e comercializar muito mais produtos, todos eles livres de agrotóxicos”, afirmou. O início dos plantios será feito de forma escanolada, tendo início no dia 8 de janeiro. Serão plantados 12 hectares de agroflrestas, atendendo 23 famílias.
O secretário Sarney Filho destacou o diferencial da Agrofloresta Mecanizada. “Os SAFs estão sendo implantados desde o início do ano usando de moderna tecnologia para proteger a terra e os mananciais. Trata-se de uma estratégia promissora para conversão dos agricultores que as áreas nas regiões das bacias do Descoberto e do Paranoá para uma agricultura mais sustentável, que associe a geração de renda com a recuperação da capacidade de produzir água”, afirmou.
Ele assinalou que os projetos ainda são pilotos, mas acredita que a experiência, que é inédita, poderá ser levada depois para os estados e até para outros países. Já foram implantados 4 hectares de SAFs nas duas bacias do DF e o total previsto no projeto são 20 hectares.
Elvia Paranaguá, subsecretária da Seagri, também destacou a importância dos SAFs, e anunciou que a secretaria conseguiu remanejar recursos que já foram descontingenciados para a construção de poços artesianos na região do Córrego do Rodeador. “São poços profundos que também poderão ser usados para irrigação. A outorga será feita pela Adasa”, explicou. Os agricultores esperavam pelo anúncio dos poços, porque hoje enfrentam grandes dificuldades hoje para conseguir água potável e para irrigar as plantações.
Os SAFs integram o projeto CITinova, coordenado nacionalmente pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Comunicação e Inovação (MCTIC) e financiado pelo Global Environment Facility (GEF, sigla em inglês), em parceria com a ONU Meio Ambiente e o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). No Distrito Federal a iniciativa é coordenada pela SEMA.
Assessoria de Comunucação
Secretaria do Meio Ambiente