O Comitê Local formado pela Sema para o Projeto CITinova no Distrito Federal reuniu-se em duas ocasiões em setembro para retomada de suas atividades e fazer um balanço geral das ações desenvolvidas. Por conta da pandemia os trabalhos foram retomados em ambiente virtual e contou com a participação dos atuais membro e a apresentação de três novos integrantes: Adasa, Seagri e Emater-DF.
A primeira reunião, no dia 17 de setembro, teve o objetivo de retomar os diálogos com diversos parceiros. E no segundo encontro, dia 30 de setembro, foi realizada a primeira reunião temática mensal que discutiu e aprofundou as ações do Sistema Distrital de Informações Ambientais – SISDIA.
O Comitê tem papel consultivo e atua no sentido de ajudar a refletir sobre os avanços do projeto, como alcançar as metas previstas e a função de divulgar e internalizar os resultados.
“Alguns projetos são complexos, por isso é muito importante focar na discussão dos temas com os órgãos envolvidos e com a sociedade civil, para um melhor aprofundamento”, destacou a Coordenadora do Projeto CITinova no DF, Nazaré Soares.
As próximas reuniões temáticas discutirão mais detalhadamente as principais entregas do projeto em execução no DF: Ações para o enfrentamento das mudanças Climáticas como Cenários de Clima para o DF e RIDE, Remediação do antigo Lixão da Estrutural, Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa, Plano de Mitigação, Boas Práticas Agrícolas, Recuperação de Nascentes, Sumidouros de Carbono e Mapeamento de Cobertura Vegetal.
Nessa retomada foi apresentado o detalhamento das entregas dos projetos pela equipe da Sema, com os avanços obtidos e os próximos passos a serem tomados. Novas ações também foram apresentadas aos parceiros, como a capacitação de servidores para atuar na agenda do clima em continuidade as ações pós-projeto, além da realização de eventos on-line nesse segundo semestre.
As adaptações aos impactos da pandemia também foram tema da reunião. Como o plano de reforço para acelerar a execução do projeto e não comprometer seu andamento. “O MCTI está acompanhando mais de perto o projeto e está 100% alinhado com a Sema nesse objetivo”, afirmou a representante do ministério, Angélica Griesinger.
De acordo com a subsecretária de assuntos estratégicos da Sema, Márcia Coura, os impactos não foram tão significativos ainda. “O projeto avançou muito na execução, apesar da pandemia”, ressaltou.
O CITinova é um projeto multilateral para a promoção de sustentabilidade nas cidades brasileiras por meio de tecnologias inovadoras e planejamento urbano integrado. É realizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) com financiamento do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, na sigla em inglês).
No Distrito Federal, é executado pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema)/Governo do Distrito Federal (GDF) e gerido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE).
O comitê local coordenado pela Sema para o projeto CITinova é formado por dez instituições governamentais e três não governamentais: Sema, Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), Sistema Distrital de Limpeza Urbana (SLU), Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), Instituto Brasília Ambiental (Ibram), Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), Secretaria de Fazenda e Planejamento do Distrito Federal (SEFP) e os novos integrantes Emater-DF, Adasa e a Secretaria de Agricultura (SEAGRI).
Pelo setor não governamental, participam Associação Pró-Descoberto, Movimento Nossa Brasília e o Conselho de Desenvolvimento Rural Sustentável do Lago Norte.
A ações do Projeto CITinova estão previstas até 2022. Entre elas, há medidas voltadas para a recuperação ambiental nas bacias hidrográficas do Descoberto e do Lago Paranoá, ações para o enfrentamento às mudanças do clima e remediação dos passivos do Lixão da Estrutural.
Ao todo serão investidos US$ 6,4 milhões. Os recursos são provenientes de doação do Global Environment Facility (GEF), por meio de acordo de cooperação com o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), em parceria com a ONU Meio Ambiente. Haverá uma contrapartida de R$ 156 milhões da Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) e de R$ 35 milhões, do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), ao longo de quatro anos.
O Governo do DF é uma das instituições parceiras do projeto e, sob a coordenação da Sema, é responsável pela implementação dos componentes de planejamento urbano integrado e de investimentos integrados em infraestrutura.
Assessoria de Comunicação
Secretaria do Meio Ambiente