Conselho vai elaborar prioridades para 2018 a partir de indicadores deste ano, além de incorporar recomendações do Ministério Público
(Brasília, 22/11/2017) – O Conselho de Recursos Hídricos do Distrito Federal (CRH-DF) debateu na manhã desta quarta-feira (22) as 21 recomendações do próprio conselho entre agosto de 2016 e fevereiro de 2017 e outras do Ministério Publico do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) para enfrentar a crise hídrica. A subsecretária de Serviços Ecossistêmicos (Susec) da Secretaria do Meio Ambiente, Nazaré Soares, repassou aos conselheiros o conjunto das recomendações para avaliar o andamento das medidas.
A partir deste relatório, serão elaboradas as prioridades do CRH para 2018, informou Nazaré. A apresentação dos resultados será realizada na primeira reunião de 2018.
Integrado por órgãos do governo e lideranças da sociedade civil, o CRH realiza, desde agosto passado, reuniões para debater a crise hídrica no DF. Apresentou as 21 recomendações aos diversos órgãos do governo, de modo a ampliar as ações para o seu enfrentamento, incluindo a estruturação de medidas de médio e longo prazo.
No documento, estão descritos o diagnóstico do conselho que embasam as recomendações. A cultura de consumo irracional e perdulário de água infelizmente ainda é uma realidade encontrada como regra na capital do País, assinalou André Lima, quando presidente do colegiado. “Inclusive nas regiões onde predominam as camadas socioeconômicas de maior renda, onde o consumo médio é bem superior ao recomendado pela ONU”.
Monitoramento – Foi apresentado ainda um estudo de um pesquisador do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Mauro Ribeiro, sobre integridade de ecossistemas aquáticos do Distrito Federal. O conselho decidiu criar um grupo de trabalho para analisar e propor um sistema de monitoramento destes sistemas, principalmente nas bacias do Paranoá e de Santa Maria, a partir do ano que vem.
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CRH apresentou 21 recomendações para enfrentar crise hídrica
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