O ex-secretário do Meio Ambiente do DF, jornalista Washington Novaes, prepara um documentário sobre os riscos e alternativas para o enfrentamento das mudanças climáticas. O trabalho que ele está desenvolvendo, ao lado do filho, João Novaes “Desafio Limpo”, um longa metragem, foi apresentado na terça-feira (10) ao secretário do Meio Ambiente, Sarney Filho.
“No momento em que os efeitos do aumento da temperatura no planeta já são registrados em todo mundo, é importante apontar saídas. Nesse sentido, o documentário vai abordar a situação do Brasil, e também de outros países , indicando, também, ações para diminuir os impactos”, afirmou Novaes.
Como jornalista engajado há décadas na luta pelo meio ambiente, ele defende o cumprimento do Acordo de Paris, assinado pelo Brasil, que estabelece metas para a diminuição das emissões de gases do efeito estufa na atmosfera.
“Para isso precisamos de uma luta mundial em favor das energias renováveis. O uso de combustíveis fósseis precisa ser enfrentado. Mesmo diante da forte pressão da indústria de petróleo, será fundamental que os governantes possam optar por outros modelos de energia”, defendeu.
Sarney Filho ressaltou a grande preocupação da Sema com programas voltados para a mitigação e adaptação do DF às mudanças do clima.
“Estamos investindo em programas de agroflorestas nas bacias do Descoberto e do Paranoá, com o objetivo de garantir a proteção das nascentes e recuperação do solo,” disse Sarney Filho. Ele também citou a revitalização de áreas degradadas na Orla do Lago Paranoá, o projeto de reuso de água, entre algumas iniciativas em curso.
Novaes elogiou a iniciativa do Governo do Distrito Federal de compartilhar carros elétricos para o uso dos órgãos públicos.
Novaes vai abordar os diversos tipos de energias renováveis e sua expansão pelo mundo : eólica, solar, geotérmica, biogás e marés. O documentário falará ainda sobre o impacto da ação humana nas mudanças do clima. Entre os dados promissores para o enfrentamento do aquecimento global, ele quer mostrar que a China está pagando para os seus cidadãos plantarem árvores; a Suécia está atingindo seu objetivo de energias renováveis, programado para 2030, e a Alemanha está fechando todas as suas centrais nucleares até 2022.
Assessoria de Comunicação
Secretaria do Meio Ambiente