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11/03/20 às 11h33 - Atualizado em 11/03/20 às 11h33

Escolha de áreas sensíveis para revitalizar Orla do Lago foi acertada com MP

 

A recuperação da Orla do Lago Paranoá foi tema de reunião entre o secretário de Meio Ambiente, Sarney Filho, e a promotora de Justiça, Luciana Bertini Leitão, da 4ª Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e do Patrimônio Cultural (Prodema) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). O encontro ocorreu na tarde desta terça-feira, (10/03), e contou com as presenças do subsecretário de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos, Jair Tannus e do chefe da Assessoria Jurídico-Legislativa, Daniel Augusto Mesquita, ambos da Sema.

 

Luciana Leitão elogiou o trabalho realizado pela Secretaria na Área de Relevante Interesse Ecológico (Arie) do Bosque, primeiro trecho de recuperação da Orla do Lago Paranoá. O trabalho prevê o plantio de 1,6 mil de espécies nativas do Cerrado, em 4,5 hectares.  A área total destinada à recomposição ao longo do perímetro do lago é de 65 hectares. Os trechos considerados prioritários vão do Riacho Fundo até a barragem do Paranoá. “Nós estamos satisfeitos principalmente com os critérios de escolha das áreas prioritárias, que são aquelas mais sensíveis”, afirmou.

 

Os recursos na ordem de R$ 2 mi para a primeira fase de recomposição são provenientes de multas por danos ambientais a partir de ação civil pública movida pelo MPDFT. De acordo com relatório de grupo de trabalho criado para analisar o Plano Urbanístico de Uso e Ocupação da Orla do Lago Paranoá, deve ser dada prioridade às ações destinadas à recuperação ambiental para atender à determinação judicial de desobstruir a orla num espaço de 30 metros da Área de Preservação Permanente (APP) do lago. “Estamos com equipe em campo, realizando um trabalho muito bom de plantio”, disse Sarney Filho.

 

As estratégias de recuperação incluem contenção de processos erosivos, revegetação e  revitalização de corredores ecológicos. Para a proteção das áreas de plantio, serão instalados contentores de madeira com o objetivo de evitar o acesso de veículos à margem do lago e os trechos de acesso, sinalizados. As espécies plantadas nesses locais serão identificadas com placas e uma campanha educativa será lançada para orientar os visitantes sobre como usufruir dos locais preservando o meio ambiente.

 

RESÍDUOS SÓLIDOS

Sarney Filho também discorreu sobre o andamento da construção do Complexo de Reciclagem do Distrito Federal e outras iniciativas da Sema na gestão dos resíduos sólidos como as tratativas para a assinatura de Termos de Compromisso de algumas cadeias produtivas para a implantação de logística reversa e o estudo de Remediação do Antigo Lixão da Estrutural.

 

Assessoria de Comunicação

Secretaria do Meio Ambiente