Após um mês de consulta pública online, a Secretaria de Meio Ambiente realizou, nesta segunda-feira (26), o Fórum Distrital de Educação Ambiental com debates e mesas de trabalho para finalizar a construção coletiva para o Plano Distrital de Educação Ambiental.
Para o secretário de meio ambiente, Igor Tokarski, essa união vai ser o grande diferencial do Plano. “Esse plano é um salto que vamos conseguir alcançar diante de um trabalho conjunto. Será um plano moderno pensando nos benefícios que teremos no futuro. São vários órgãos e entidades presentes com sintonia e sincronicidade para fazermos esse trabalho junto. Só assim conseguiremos ter projetos exequíveis”, explicou.
Durante toda a manhã cerca de 60 pessoas da sociedade civil e órgãos do Governo de Brasília reuniram-se no Centro de Excelência do Cerrado (Cerratenses), no Jardim Botânico de Brasília. Os participantes foram divididos grupos e se revezaram entre 4 mesas de trabalho com os temas: histórico da educação ambiental no DF e o processo de construção do plano; bases conceituais para o desenvolvimento da educação ambiental no DF, princípios, diretrizes e objetivos do plano; e linhas de ações e planos de metas do plano distrital de educação ambiental.
Paulo César, da Fundação Mais Cerrado, foi um dos participantes e acredita que a construção conjunta vai garantir que o Plano seja realmente executado. “Foi muito oportuno o dia de hoje porque foi uma forma de construir um Plano que tenha um engajamento maior das pessoas para trabalhar, para que as propostas sejam efetivadas. Na medida em que se constrói um Plano de forma participativa e colaborativa, a probabilidade dele ser realizado é muito maior do que se ele fosse feito dentro de gabinetes por tecnocratas”, disse.
Com o uso de metodologias colaborativas, a elaboração do PDEA vem suprir uma lacuna da Política de Educação Ambiental do DF (Lei 3.833 de 2006), que fala sobre a formulação de um documento afirmativo com metas e ações que orientem a política pública de educação ambiental. De forma dinâmica, o texto prevê ainda a necessidade de atualizações e revisões periódicas, a partir da avaliação de indicadores.
A vice-diretora da Escola da Natureza, Márcia Alves, comemorou o feito. “Para nós é essencial. É um momento que estávamos esperando há muito tempo que acontecesse. O plano procurou trabalhar todas as interfaces importantes para a educação ambiental no DF. Se conseguirmos aplicar o plano teremos uma educação ambiental realmente efetiva”, disse ela.
Agora todo o trabalho do Fórum será sistematizado e enviado para a Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental apreciar. Caso aprovado ele será enviado para o lançamento.
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