Bioeconomia é uma economia sustentável, que reúne os setores da economia que utilizam recursos biológicos. O mercado destina-se a oferecer soluções para os desafios sociais, como as mudanças climáticas, substituição de recursos fósseis, segurança alimentar, saúde da população, entre outros. Pensando na transversalidade do tema e sua importância para o meio ambiente, a Secretaria de Meio Ambiente realizou nesta segunda-feira (26) em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) o seminário “A Transformação pela Bioeconomia”, no auditório do Sebrae Nacional.
A iniciativa reuniu multiplicadores do campo, empreendedores, universidades e cooperativas para explorar o assunto ainda desconhecido da maior parte da população. O secretário de Meio Ambiente do DF, Igor Tokarski, disse que a bioeconomia é um incentivo no avanço em temas que remetem diretamente à qualidade de vida da população. “Temos um enorme potencial que precisa ser ainda mais explorado, que é o futuro da nossa sociedade, do empreendedorismo no Brasil. Nós precisamos inovar a partir da bioeconomia”, avalia.
Ainda segundo o secretário, o progresso e o desenvolvimento do tema não ocorrerá sem o envolvimento e a articulação de vários órgãos, da sociedade civil organizada e da iniciativa privada.
O coordenador do Macrosegmento de Bioeconomia do SEBRAE Nacional, Victor Ferreira explicou que a bioeconomia tem um grande viés de acessar mercados diferenciados. “São iniciativas sustentáveis, trata-se de um novo modelo econômico que traz bastante oportunidades”, acredita.
A diretora Regional da TechMall, Mariana Nogueira, apresentou aos participantes cases coorporativos com startups, um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios. Trabalhando com diversos segmentos voltados à bioeconomia Mariana diz que a empresa está sempre em busca de novas tecnologias.
Para o diretor Executivo de Inovação e Tecnologia da EMBRAPA, Cleber Soares, este é um momento de mudança de paradigma das economias clássicas. “Observamos essa mudança só no segmento da saúde, mas no segmento da agricultura, no segmento do meio ambiente. A bioeconomia tem sido carreadora dos principais avanços econômicos do país”, aponta.
A representante da Agência Nacional de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Cleila Guimarães, apresentou aos participantes um histórico do surgimento da bioeconomia no país. Segundo a gestora a temática ganhou mais abertura no Brasil por meio do Marco Regulatório da Ciência e Tecnologia. Ainda assim, Cleila avalia faltar perenidade nos investimentos governamentais para a área. “O governo deve ser facilitador do desenvolvimento das tecnologias no Brasil”, acredita.
A representante da ABDI ressaltou a importância da realização do seminário, já que existe um distanciamento entre as universidades e as indústrias. Após a abertura foram apresentados cases de soluções tecnológicas e a bioeconomia.
Em breve mais informações.