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Maria da Penha ONLINE Governo do Distrito Federal
28/10/21 às 17h45 - Atualizado em 6/04/22 às 11h07

Sema apresenta ações em clima e energia para coordenação nacional do Projeto CITInova

 

As ações de clima e de energia executadas pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema) no âmbito das políticas ambientais do Governo do Distrito Federal com apoio do Projeto CITinova – Tecnologias Inovadoras para Cidades Sustentáveis foram apresentadas nesta quarta-feira, (27/10), em reunião virtual, dando prosseguimento à visita técnica que a coordenação nacional do projeto realiza até o dia 8 de novembro, com atividades também presenciais. No DF, os investimentos são de ordem de 6,9 milhões de doláres, dos quais 43% foram executados até setembro. As ações tiveram início em 2018 e seguem até o ano que vem.

 

O CITinova é um projeto multilateral realizado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Os recursos são do Global Environment Facility (GEF), a implementação está a cargo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e a execução, em Brasília, pela Sema, em parceria com o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). Os recursos são da ordem de R$ 6,9 milhões, dos quais 43% foram executados até setembro.

 

O balanço das atividades foi apresentado pela secretária executiva da pasta, Marília Marreco, pelo consultor Thiago Mendes, pelo assessor técnico, André Souza e pelo assessor da Secretaria Executiva, Edgar Fagundes. “Com relação ao Projeto CITinova, a gente tentou ajustar o que está em seu escopo com as políticas públicas de enfrentamento às mudanças do clima no DF, justamente para o que for desenvolvido possa ser diretamente aproveitado na política de clima local”, explica a secretária executiva da Sema, Marília Marreco.

 

A reunião trouxe os resultados e as próximas ações previstas nas linhas de atuação que propõem a implantação de uma governança climática e ações para a implantação de energia solar no DF. Com apoio do CITinova, a Sema já finalizou estudos sobre cenários climáticos, revisão do Inventário do Clima do DF, Plano de Mitigação e Plano de Adaptação e o Diagnóstico da Contaminação do Lixão.

 

Além da geração de subsídios para implantação da Política de Clima elaborados no Plano de Mitigação e no Plano de Adaptação com proposição de metas definidas na Contribuição Distrital Determinada (CDD), Mapa de Cobertura Vegetal e Uso do Solo e a conclusão da primeira etapa das identificação de áreas para sumidouros de carbono.

 

Os resultados estão disponíveis no Sistema Distrital de Informações Ambientais (Sisdia) https://sisdia.df.gov.br/home/ , implantado pela Sema também com apoio do CITinova. De acordo com Thiago Mendes, os estudos apontaram o aumento de dias de estiagem e de ondas de calor que vão impactar também a disponibilidade hídrica pra produção agrícola no DF. “Da mesma forma, com relação à parte de energia, ficou evidente que terá um processo de ampliação do consumo das energias de diversas fontes, basicamente em função da necessidade de maior refrigeração, porque ocorrerá um número maior de dias mais quentes e a menor disponibilidade de energia hidrelétrica, que é a principal fonte de energia que alimenta o nosso sistema”, disse.

 

Na linha de ação que prevê o engajamento dos cidadãos na formulação de políticas públicas previstos no projeto CITInova, foram realizados processos de participação social por meio da realização de consultas públicas, reuniões de Câmara Técnica e workshops e participação em eventos como as Semanas da Água e do Cerrado.

 

Energia Solar – Na área de energia solar, as ações previstas envolvem implantação de projetos-piloto como a concepção, planejamento e supervisão técnica da implementação de sistemas solares em escolas, edifícios públicos, hospitais, parques e afins, além da Implementação de projetos-piloto de energia fotovoltaica.

 

Já a criação de condições favoráveis para promover a inserção de tecnologias em energia solar, inclui o desenvolvimento de estudos, estratégias e políticas para diversificação da matriz energética do DF, visando à transição para fontes renováveis e baixo padrão de emissão de carbono. E ainda, treinamento para aumentar a capacidade técnica no setor. Também prevista, a agenda de educação e de mobilização para engajar a população prevê diálogos para a sustentabilidade, com produção de materiais de sensibilização e divulgação.

 

Assessoria de Comunicação

Secretaria do Meio Ambiente