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3/12/19 às 18h36 - Atualizado em 3/12/19 às 18h36

Sema apresenta política de gestão de resíduos em evento sobre gestão de aterros

 

O subsecretário de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos, Jair Vieira Tannus, da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), apresentou as ações da pasta na gestão de resíduos sólidos, durante a abertura do Workshop Evolução na Gestão de Aterros Sanitários: Drenagem, Monitoramento e Tratamento de Chorume.

 

O evento ocorreu nesta terça-feira (03/12), no Auditório do Clube de Engenharia de Brasília (CEnB), promovido pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES/DF). Participaram também o diretor-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Félix Palazzo, o vice-presidente da Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente (Abrampa), José Eduardo Lutti e o diretor-presidente da Adasa, Paulo Salles.

 

Jair Tannus destacou que as principais legislações ambientais do brasil, entre elas a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), exigem a implantação da gestão de resíduos e o uso de tecnologias que diminuam a quantidade de resíduos gerados e descartados.

 

“A Sema utiliza como instrumentos balizadores a PNRS, a Política Distrital de Resíduos Sólidos (PDRS) e os Planos Distritais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PDGIRS) e de Saneamento Ambiental (PDSB). A disposição final de resíduos sólidos em aterros sanitários é considerada uma das principais soluções para evitar danos ambientais e proporcionar o fim dos lixões”, afirmou.

 

O DF inaugurou seu primeiro aterro sanitário em 2017, planejado para receber os resíduos sólidos urbanos durante 13 anos e que atualmente recebe cerca de 3 mil ton/dia. Por outro lado, a Sema tem buscado alternativas para lidar com o passivo ambiental gerado pela deposição irregular de resíduos no antigo lixão da estrutural, em área de 200 ha, localizada na divisa com o Parque Nacional de Brasília.

 

“Tivemos a iniciativa de buscar recursos junto ao MCTIC viabilizados pelo Projeto GEF Citinova, para realizar o diagnóstico de contaminação da área e propor técnicas de remediação. Estes estudos darão subsídios para a elaboração do termo de referência para o projeto de recuperação de área degradada (PRAD) a ser realizado pelo Brasília Ambiental”, disse.

 

 

COLETA SELETIVA

 

Outras políticas públicas implementadas pela Sema no Distrito Federal são a Coleta Seletiva Solidária, envolvendo a gestão e monitoramento dos resíduos no âmbito da administração pública do GDF e a destinação dos resíduos recicláveis às organizações de catadores.

 

E ainda ações voltadas para a Logística Reversa, como elaborar, discutir e assinar os termos de compromisso com representantes setoriais das cadeias de eletroeletrônicos, pilhas e baterias, lâmpadas, pneus, agrotóxicos e suas embalagens, óleo lubrificantes e suas embalagens e embalagens em geral (vidros); estimular a participação das organizações de catadores no processo de valorização dos resíduos e; monitorar o cumprimento dos termos de compromissos firmados com representantes setoriais de cada cadeia de resíduos sujeitos a logística reversa.

 

Por meio de Contrato de Colaboração Financeira entre o GDF e o BNDES, está em fase final de construção, o projeto coordenado pela Sema do Complexo de Reciclagem do DF, que inclui duas Centrais de Triagem e Reciclagem (CTR) e uma Central de Comercialização (CC), com o potencial de gerar 750 postos de trabalho de catadores de materiais recicláveis.

 

Secretaria de Meio Ambiente
Assessoria de Comunicação Social