A entrega das instalações está programada para início de junho na,Semana do Meio Ambiente
O Parque Ecológico de Águas Claras vai receber uma usina pública fotovoltaica com potencial para gerar 716 quilowatts de potência de pico (kWp). O local foi vistoriado na manhã desta quarta-feira, 15, pelo secretário de Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes e a secretária executiva da pasta, Eleutéria Guerra. A usina fornecerá energia para vários espaços públicos entre os quais, Unidades de Conservação (UCs) e prédios públicos, como escolas e sedes de órgãos e equipamentos ambientais.
O objetivo é desenvolver e estimular estratégias de mitigação e adaptação com o uso de energia solar. O empreendimento está orçado em R$ 4,3 milhões, recursos provenientes do Projeto CITinova de planejamento integrado e tecnologias para cidades sustentáveis.
“Essa iniciativa de importância sustentável e social gerará economia de recursos públicos para o GDF. Além da vantagem financeira, esse tipo de energia é limpa e auxilia na redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE), colaborando assim, para o combate ao aquecimento global e às mudanças climáticas”, afirma o secretário.
Após o investimento inicial de compra e instalação dos painéis, o custo da geração é praticamente nulo e tem duração estimada de vinte anos, reduzindo os gastos com energia nos locais beneficiados e gerando economia de recursos financeiros que poderão ser reinvestida pelo GDF em outras ações.
A visita também contou com a presença da subsecretária de Assuntos Estratégicos Márcia Coura, da coordenadora executiva do CITinova, na Sema, Nazaré Soares, da superintendente de Gestão de Unidades de Conservação do Brasília Ambiental, Rejane Pieratti e os assessores da Sema, Suzzie Valladares e Hugo de Carvalho Sobrinho, além de representantes da empresa responsável pela obra.
Pioneirismo – “Ter a possibilidade de usar uma fonte de energia alternativa dentro de uma UC é muito importante e está dentro das missões de uma unidade, um espaço ambientalmente protegido por si só, importante para as cidades. Então, se dentro dele a gente consegue ter práticas ambientalmente corretas, isso indica que estamos realizando políticas públicas exitosas rumo à sustentabilidade ambiental”, diz Rejane.
Para Nazaré Soares do ponto de vista do CITinova, a iniciativa de promover energia solar no Distrito Federal é importante primeiro porque implica na diversificação da matriz energética no DF, de forma que continue sendo de origem sustentável. Ou seja, uma matriz limpa e nesse sentido, a incidência solar no DF tem uma vantagem muito importante para a exploração e a promoção da energia fotovoltaica.
“Por último, o arranjo que está sendo pensado para esse sistema aqui é novo e envolve a geração de energia limpa no setor público, de forma a reduzir os custos do governo, permitindo que faça economia e invista em outras áreas também relevantes”, acrescenta.
CITinova
O CITinova é um projeto multilateral coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) para a promoção de sustentabilidade nas cidades brasileiras por meio de tecnologias inovadoras e planejamento urbano integrado. Com financiamento do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, na sigla em inglês), é implementado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e executado, no DF, pela Sema.
Assessoria de Comunicação
Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal