O Sistema Distrital de Informações Ambientais (Sisdia), plataforma de inteligência ambiental-territorial da Secretaria do Meio Ambiente que compartilha dados do meio ambiente do Distrito Federal, passou a integrar o Catálogo de Metadados do Diretório Nacional da Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE). O anúncio foi feito durante reunião da Sema com a Coordenação Nacional do Projeto CiTnova, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações para apresentação dos resultados das ações que estão sendo desenvolvidas em conjunto.
Maria Silvia Rossi, subsecretária de Gestão Ambiental e Territorial da Sema, destacou a importância da secretaria estar agora junto com outras 30 instituições brasileiras que disponibilizam no INDE toda a sua base de dados espaciais. “Conseguimos, depois de muito trabalho de equipe, alcançar a meta de participar desse seleto grupo de instituições. Das 31 instituições presentes, sete não são federais. Olhando o tamanho do catálogo, nós estamos em 11ª posição em relação a 31 instituições”, afirmou Silvia Rossi.
“Esta é mais uma etapa de desenvolvimento da biblioteca de dados espaciais do Sisdia, cujo acesso pelo portal eletrônico e pela interface de Sistema de Informações Geográfica (SIG) vem crescendo desde seu lançamento, em abril. Até o final de setembro, usuários de 268 municípios brasileiros acessaram o sistema, bem como interessados de 30 países, além do Brasil”, informou a subsecretária.
A Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE), coordenada e gerida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísica (IBGE), reúne todos os dados geoespaciais produzidos pelas instituições governamentais brasileiras.
O secretário da Sema, Sarney Filho, também destaca a importância da presença do Sisdia no INDE.
“Estamos modernizando a Gestão Publica, consolidando nossa maturidade no uso de dados espaciais. Outros Estados possuem bancos de dados, mas o Governo do Distrito Federal é pioneiro na construção de um Portal aberto à população. Desse modo, estamos trilhando o caminho para uma gestão ambiental mais transparente e participativa, para que o desenvolvimento de Brasília aconteça, cada vez mais, dentro dos princípios da sustentabilidade e voltado à qualidade de vida”, afirmou.
Repercussão
Após a apresentação do Sisdia, representantes do MCTI e do PNUMA, programa das Nações Unidas elogiaram a iniciativa.
Asher Lessels, representante do Pnuma, ressaltou que a nova ferramenta pública é importante para ajudar as cidades se tornarem mais sustentáveis. “Queremos que essa plataforma sirva ao Governo do Distrito Federal, e eu fico muito contente em ver os resultados, como o número de visitas, que passa dos 40 mil”, disse.
O diretor nacional do CITnova no MCTI, Luiz Henrique Mourão do Canto Pereira, destacou a importância do Sisdia. “Vejo perspectivas muito interessantes para interagirmos depois, em paralelo, no âmbito do SIG do Brasil.”
Ana Lúcia Stival, coordenadora nacional do programa no MCTI, afirmou que a implantação do Sisdia “vai indo muito bem e será uma importante ferramenta de planejamento para o governo.”
A coordenadora dos programas do CITnova na Sema, Nazaré Soares, destacou a importância do Sisdia, agora, fazer parte do sistema nacional de dados. “Trata-se de um reconhecimento importante, não só para a SEMA, mas para o Distrito Federal como um todo e para o governo do DF. Isso representa, também, o empenho que a equipe da SEMA vem colocando nessa agenda, com o apoio do CITnova.
Conheça o INDE
Conforme as informações disponíveis no sítio eletrônico da INDE , a Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (SEMA-DF) soma-se a outras 30 instituições brasileiras que disponibilizam toda a sua base de dados espaciais. Destas 31 instituições, apenas sete são estaduais, municipais ou distrital: SEMA-DF, SEMA-CE, INEA-RJ, IDE-SP, SEPLAG-AL, Prefeitura de Belo Horizonte e PRODEMGE-MG.
Desde abril, o Sisdia abriu ao público um catálogo com 274 geoserviços relativos a diferentes tipos de informações. Há dados de diversas categorias, tais como os riscos ecológicos da Lei Distrital da Sustentabilidade (Lei Distrital nº 6.269/2019), unidades hidrográficas, áreas de proteção permanente (APP), hidrogeologia, altimetria, zoneamentos ambientais, histórico de uso e cobertura do solo, queimadas, disposição irregular de resíduos sólidos e turismo.
O CITinova é um projeto multilateral coordenado nacionalmente pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Conta com financiamento do Fundo Global para o Meio Ambiente. No DF as ações são executadas pela Sema, com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE).
ACESSEM
Subsídios adicionais: https://metadados.inde.gov.br/geonetwork/srv/por/catalog.search#/home
Assessoria de Comunicação
Secretaria do Meio Ambiente